Bem que parece ter saído das telas do cinema, mais precisamente de UP – Altas aventuras, a história do advogado aposentado Ernani Façanha di Latella, morador do Bairro Anchieta, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Assim como o simpático protagonista da animação da Disney/Pixar, o paraense de 84 anos resiste bravamente, há tempos, à especulação imobiliária. Tudo para manter de pé a casa, erguida com o próprio suor nos anos 1960. “Daqui, só saio morto. Para o céu ou para o outro lugar. Quem vai saber?”, brinca.
A pressão é grande e a moradia de Ernani já está sufocada por edifícios no quarteirão da Rua Grajaú. “Chegaram a comprar a casa ao lado, mas precisavam da minha para o tamanho do prédio que pretendiam levantar. Não vendi. Não vendo. Então, eles tiveram que passar o imóvel”, conta, com orgulho. Mas não é só pela brava resistência que o descendente de italianos é assunto no bairro. Di Latella não só impede que novo arranha-céu desponte em seu lote como ainda, há seis meses, distribui, de graça, mudas de árvores e flores.
O versinho, em placa improvisada, fica à vista dos passantes: “Mudas, jardim e pomar. É sua. Pode levar.” Desde o fim do ano passado, Ernani cultiva mudas para doação. Um ritual de felicidade: passa as tardes trabalhando em pequeno vasos recortados, feitos de caixas vazias, potes de margarina e garrafas de plástico, para, na manhã seguinte, deixá-los sobre o muro que divide o lote da rua. “O pessoal pega. E quando não tem, eles tocam a campainha e pedem. Vem gente até de outras regiões da cidade. Já estão ficando acostumados”, conta, feliz com resultado da boa ação.
leia mais aqui
A pressão é grande e a moradia de Ernani já está sufocada por edifícios no quarteirão da Rua Grajaú. “Chegaram a comprar a casa ao lado, mas precisavam da minha para o tamanho do prédio que pretendiam levantar. Não vendi. Não vendo. Então, eles tiveram que passar o imóvel”, conta, com orgulho. Mas não é só pela brava resistência que o descendente de italianos é assunto no bairro. Di Latella não só impede que novo arranha-céu desponte em seu lote como ainda, há seis meses, distribui, de graça, mudas de árvores e flores.
O versinho, em placa improvisada, fica à vista dos passantes: “Mudas, jardim e pomar. É sua. Pode levar.” Desde o fim do ano passado, Ernani cultiva mudas para doação. Um ritual de felicidade: passa as tardes trabalhando em pequeno vasos recortados, feitos de caixas vazias, potes de margarina e garrafas de plástico, para, na manhã seguinte, deixá-los sobre o muro que divide o lote da rua. “O pessoal pega. E quando não tem, eles tocam a campainha e pedem. Vem gente até de outras regiões da cidade. Já estão ficando acostumados”, conta, feliz com resultado da boa ação.
leia mais aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário