Quando o Estado vira refém do próprio Estado
O descaso da Prefeitura de Belo Horizonte e do governo do Estado de Minas Gerais com a população de rua atingiu grau extremo, na última segunda-feira, com o fechamento do Centro de Referência da População de Rua.
O centro é um equipamento público, conquistado pelos moradores de rua no Orçamento Participativo de 1995, gerido e mantido pela prefeitura em parceira com a Providência Nossa Senhora da Conceição, entidade da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte.
Localizado na avenida do Contorno, 10.852, no bairro Barro Preto, é utilizado pela população de rua para fazer sua higiene pessoal, lavar suas roupas, guardar seus pertences e, ainda, participar de atividades educativas, esportivas e artístico-culturais. O conjunto de ações realizadas pelos frequentadores do equipamento possibilita a construção de projetos de vida pautados no direito à cidadania.
O fechamento do centro ocorreu após dois moradores de rua terem sido assassinados praticamente diante de sua porta. A violência sofrida pela população de rua vem tomando dimensões alarmantes nos últimos anos, e tanto o governo estadual como o municipal parecem não dar a devida importância a isso.
Tudo indica que o centro foi fechado por falta de policiamento e de medidas de combate ao tráfico de drogas capazes de coibir a violência na região e permitir a execução dessa política pública de apoio ao morador de rua.
O Estado tornou-se refém de si mesmo.
O centro é um equipamento público, conquistado pelos moradores de rua no Orçamento Participativo de 1995, gerido e mantido pela prefeitura em parceira com a Providência Nossa Senhora da Conceição, entidade da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte.
Localizado na avenida do Contorno, 10.852, no bairro Barro Preto, é utilizado pela população de rua para fazer sua higiene pessoal, lavar suas roupas, guardar seus pertences e, ainda, participar de atividades educativas, esportivas e artístico-culturais. O conjunto de ações realizadas pelos frequentadores do equipamento possibilita a construção de projetos de vida pautados no direito à cidadania.
O fechamento do centro ocorreu após dois moradores de rua terem sido assassinados praticamente diante de sua porta. A violência sofrida pela população de rua vem tomando dimensões alarmantes nos últimos anos, e tanto o governo estadual como o municipal parecem não dar a devida importância a isso.
Tudo indica que o centro foi fechado por falta de policiamento e de medidas de combate ao tráfico de drogas capazes de coibir a violência na região e permitir a execução dessa política pública de apoio ao morador de rua.
O Estado tornou-se refém de si mesmo.
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