2 de mar. de 2008

à Ana

a chuva lava o prédio.
não deixa nem a mentira que ficara esquecida atrás do papel no fundo da gaveta.
aparece o fim.
o luxo escorre do quarto para o bueiro.
como deve ser.
como deveria ter sido, há tanto tempo.

a chuva lava o prédio.
o cheiro da bonança se avizinha.

(Liliane M. A. Silva)

3 comentários:

* hemisfério norte disse...

Lili:

esta Ana sou eu?????
n pois n???
diz q não!!!!!!!!!!!!!!!
mas q falta de chá a minha....espero n ser eu, pois n agradeci.
beijos
a
(esperando o veredicto)

~pi disse...

lava que lava limpa que limpa...:)

Luis Eduardo Veloso Garcia disse...

Q texto delicioso, cheio de sensações, parabens!