30 de mar. de 2007

Freud

A psicanálise costuma assustar alguns. Apavorar a maioria. Seduzir uns poucos. O que a torna ainda mais sedutora. Mas entende-se que textos como o Totem Tabu (1914) sejam indigestos a alguns e afinal "a ignorância não gera dúvidas" mesmo. E como eu aposto é no saber que não se sabe e na vontade da maioria a continuar a não sabê-lo.... eu entendo que elas se recusem a não cometer o pecado da errância por mares dantes nunca navegados. Um tanto concedente da minha parte. kkkkkk... eu me diria isto. já o disse, por sinal. Elas não precisam da minha indulgência. Elas precisam da própria. Elas e eu, certamente. Porque também eu estou acá, com a minha listinha da felicidade. Uma linda lista em bordados de linha bem verdinha em pano bem branquinho. Há dois modos, diz Lacan, de sustentar o gozo: pelo sintoma ou pelo sinthome. À caminho do segundo vamos nós!!!!!!!!!!!!!!! e mais importante que a psicanálise ou qq outra teoria é a Vida. nela a gente se encontra. desencontra. levanta e parte. para outro ponto (todo ponto é ponto de partida. [Lacan]). Amar é preciso, e quanto mais amor...vc sabe, mais riso. (hummm..isto foi bem pueril heim!! kkkkkkk )
A lei apenas proíbe os homens de fazer aquilo a que seus instintos os inclinam; o que a própria natureza proíbe e pune, seria supérfluo para a lei proibir e punir. Por conseguinte, podemos sempre com segurança pressupor que os crimes proibidos pela lei são crimes que muitos homens têm uma propensão natural a cometer. Se não existisse tal propensão, não haveriam tais crimes e se esses crimes não fossem cometidos, que necessidade haveria de proíbi-los? Desse modo, em vez de presumir da proibição legal do incesto que existe uma aversão natural a ele, deveríamos antes pressupor haver um instinto natural em seu favor e que se a lei o reprime, como reprime outros instintos naturais, assim o faz porque os homens civilizados chegaram à conclusão de que a satisfação desses instintos naturais é prejudicial aos interesses gerais da sociedade.’ (FRAZER, 1910, 4, 97 e seg in FREUD, 1914. p.99)

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