31 de jul. de 2008

palavra escrita. palavra falada. escutar o inconsciente


Escher

Preparando as aulas



(MANDIL,2003. p.251):
"o desejo de fazer-se um nome ou de inscrevê-lo na posteridade evoca o que T.S. Eliot, em 'Tradição e talento individual"(1934), identificou como o que há de mais 'individual' em um poeta. não se trata daquilo que o escritor apresenta de mais 'pessoal' se como essa palavra tentamos abarcar o conjunto das emoções ou sentimentos que se expressam em sua obra, nem de uma expressão da 'personalidade' do autor, que poderia ser deduzida ou construída a partir de sua obra, mas sim do modo singular pleo qual o poeta é capaz de combinar, digerir, transmutar suas impressões e experiências por meio da obra. Nesse sentido, o talento individual do poeta comporta uma elaboração em torno de suas póprias paixões e emoções, não para prepará-las para uma entrega, mas como matéria-prima da obra: 'quanto mais perfeito um artista, mais completamente separados estarão nele o homem que sofre e a mente que cria, mais perfeitamente sua mente irá digerir e transmutar as paixões que são a sua matéria (Eliot, 1934, p.18)"

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