A Linguagem é sempre descontínua em relação à realidade, não é uma entidade geradora de signficados definitivos. Além disso, o sujeito que a produz é um efeito de linguagem, uma REVERBERAÇÃO, um precipitado na ordem do discurso, do qual não é mestre. Nas palavras de Jacques Lacan, "enquanto é linguagem, nunca há univocidade do símbolo ... a linguagem não é feita para designar coisas ... há um logro estrutural da linguagem humana, neste logro está fundada a verifcação de toda a verdade".
LONGO, Leila. Linguagem e Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
7 de dez. de 2007
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Um comentário:
e... que verdade é esta "toda verdade"?
a linguagem independe, portanto do indivíduo?
hehehehehe...
Um beijo.
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