29 de dez. de 2007

2007 subiu no telhado

Pensou-se: dormir sem hora para acordar. Fez-se: rolar da cama antes das oito!!!!
Café lindo na mesa.
Um Calor infernal também se adiantou, e o que parecia ser uma manhã de alegria virou tristeza sem nome. Não me perguntem porque o calor tem um efeito tão devastador sobre mim. Não sei. A medicina chinesa tem lá as suas explicações, na análise já fiz as minhas associações .... e nada disto resolveu. Bom mesmo é FRIO, vento, CHUVA, névoa ... luz só daquela que não esquente muito, aposto que no paraíso a Luz não faz a gente sentir calor.
Mas morrer assim por ele também não morro (só quase, quase sempre). Há de serem outros os motivos a me levarem da vida.
Terra!! pensei. Uma virginiana precisa de terra!! E de terra bem molhada, com cheirinho de chuva exalando e refrescando tudo!!! E precisa de beleza! Da simplicidade de margaridas limpinhas com singelo miolo amarelo.
Enxada, pás, vaso abarrotado de pés de margaridas, pedaço de terra implorando por nutrir novas vidas.
E eu doidinha por um recanto verde-fresco-ventarolando.
Três horas depois: o Jardim das Margaridas brotou, ainda sem a grama verde-fresco (que chegará em duas semanas), mas já com uma caminho japonês de seis ripas de madeira. Nele também há uma rede cor de abóbora, pendurada em árvore quase bonsainiana com flores brancas, onde por uma tarde inteira fiquei a me balançar e a balancear o 2007 que subiu no telhado.
Até o Céu se animou e provindenciou ventos e CHUVA no fim do dia. Vai ver ele também estava doidinho por um jardim de margaridas.


(Liliane M. A. Silva)

Um comentário:

Zitcha disse...

concordo muito!
esse calor pra mim tb é o fim! e eu sou escorpiana, não sei se tem alguma coisa a ver, mas eu adoooro água fresquinha! :)
um abraço e um 2008 beeem fresquinho pra gente! ;)