Dia del sol em dia que já foi só de chuva.
Beira do caminho.
Estrada real.
Passarim ficou escondido,
do rádio que toca funk.
Tanto alarido, tanto ruído.
Só para disfarçar a falta de graça.
Também pode ser
para escapar de tão simples Graça.
É que o dia já vai bonito, calmo, bom.
E quem dá conta de tanto?
É preciso disfarçar que se é feliz.
Gonzaguinha avisou.
A gente cantou.
Mas sei lá se adiantou.
Música que não nasce da alma
Poesia que não escalavra lembranças
Só faz fazer ruído, alarido.
Sair da rima, desafinar.
Ouvir piriguete.
(Liliane M. A. Silva)
13 de nov. de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário