O dia correu.
El sol em dia de rei.
Montanha sagrada,
paisagem adorada.
Antiga lavra,
agora é nova.
O dia correu.
Os passos foram refeitos.
Antigo caminho,
agora acertado.
Se despedindo: o sol e eu.
A Lua nasceu.
Cheiro bom de tanto tempo.
Luz amarela escapulindo em vãos.
A noite desceu.
Sons que só reverberam na alma,
transformam o alarido em vazio.
Refazem a noite em antigas madrugadas,
em céu infinitamente estrelado
em sonho infinitamente sonhado.
A madrugada floresceu
Até a manhã chegar
É aqui que vou ficar.
Suspensa entre lavras novas e ouro preto.
Dia del sol, em dia que já foi só de chuva.
É hora de a-finar um momento.
É hora de afinar novo tempo.
Achar a rima
ouvir Alice e amar Abèlard.
(Liliane M. A. Silva)
13 de nov. de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário