Espaço Llansol
1. O Espaço Llansol não é apenas um lugar físico, mas também o lugar real, visível e invisível, disseminado pelo Texto de Maria Gabriela Llansol.
2. O Espaço Llansol é o lugar onde cada ser se desenvolve para o seu fim específico, espaço comum do encontro inesperado do diverso e do contrato que une todos os seres com a sua pujança própria, sem hierarquias.
3. O Espaço Llansol é o lugar do princípio de bondade e do eterno retorno do mútuo, onde não há comunidade, não há grupo, não há clube, não há seita, não há «nós»: apenas semelhantes na diferença.
4. O Espaço Llansol é o lugar onde não se pergunta «Quem sou eu?» (a pergunta do escravo), mas «Quem/o quê me chama?» (a pergunta do homem livre).
5. O Espaço Llansol é o lugar onde não há resignação nem morte, lugar de vida sob o signo dos afectos, no seu triplo registo: o Belo, o Pensamento e o Vivo.
6. O Espaço Llansol é o lugar onde escrever é o duplo de viver, e vice-versa.
7. O Espaço Llansol é o lugar onde se busca o dom poético (o potencial de beleza à espera de ser descoberto em todas as coisas e nas suas relações) e se exerce a liberdade de consciência (que permite a cada um reconhecer-se direito e ser inteiro).
8. O Espaço Llansol é o lugar da língua sem impostura.
9. O Espaço Llansol é um lugar de fascínio (o que está do lado do luminoso), não de sedução (o dispositivo de submissão de todas as vozes a uma única voz).
10. O Espaço Llansol é o lugar onde aquilo que o Texto tece advirá ao homem como destino. Esse destino é o de um humano-mais-humano, o de uma mais-paisagem do humano.
11. O Espaço Llansol é o lugar onde o homem será, arriscando a sua identidade por um desejo de metamorfose. A esse lugar o Texto chama «espaço edénico» – não o mítico, das origens, mas o que é criado no meio da coisa, não fixo, mas elaborável por cada um de nós.
12. O Espaço Llansol é o jardim que o pensamento permite.
Carta de Princípios
1. O Espaço Llansol não é apenas um lugar físico, mas também o lugar real, visível e invisível, disseminado pelo Texto de Maria Gabriela Llansol.
2. O Espaço Llansol é o lugar onde cada ser se desenvolve para o seu fim específico, espaço comum do encontro inesperado do diverso e do contrato que une todos os seres com a sua pujança própria, sem hierarquias.
3. O Espaço Llansol é o lugar do princípio de bondade e do eterno retorno do mútuo, onde não há comunidade, não há grupo, não há clube, não há seita, não há «nós»: apenas semelhantes na diferença.
4. O Espaço Llansol é o lugar onde não se pergunta «Quem sou eu?» (a pergunta do escravo), mas «Quem/o quê me chama?» (a pergunta do homem livre).
5. O Espaço Llansol é o lugar onde não há resignação nem morte, lugar de vida sob o signo dos afectos, no seu triplo registo: o Belo, o Pensamento e o Vivo.
6. O Espaço Llansol é o lugar onde escrever é o duplo de viver, e vice-versa.
7. O Espaço Llansol é o lugar onde se busca o dom poético (o potencial de beleza à espera de ser descoberto em todas as coisas e nas suas relações) e se exerce a liberdade de consciência (que permite a cada um reconhecer-se direito e ser inteiro).
8. O Espaço Llansol é o lugar da língua sem impostura.
9. O Espaço Llansol é um lugar de fascínio (o que está do lado do luminoso), não de sedução (o dispositivo de submissão de todas as vozes a uma única voz).
10. O Espaço Llansol é o lugar onde aquilo que o Texto tece advirá ao homem como destino. Esse destino é o de um humano-mais-humano, o de uma mais-paisagem do humano.
11. O Espaço Llansol é o lugar onde o homem será, arriscando a sua identidade por um desejo de metamorfose. A esse lugar o Texto chama «espaço edénico» – não o mítico, das origens, mas o que é criado no meio da coisa, não fixo, mas elaborável por cada um de nós.
12. O Espaço Llansol é o jardim que o pensamento permite.
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